Britney concede entrevista a revista "Rolling Stone”

1- Os seus filhos gostaram do novo disco? O que eles falaram sobre ele?
Sim. Definitivamente eles dançam com ele mas é algo meio engraçado pois eles ainda estão confusos… Eles ficam tipo, ‘quem é essa cantora Britney Spears e o que ela tem a ver com a mamãe?’
2- Como o seu envolvimento no processo de produção de um disco mudou durante os anos?
Eu sempre fui muito envolvida em cada álbum que eu fiz. Eu sou bem teimosa quando se trata de gravações e eu só gravo músicas que eu amo, o que faz com que eu leve tanto tempo para fazer um disco. Eu tenho que me sentir conectada antes de eu gravar e a música tem que despertar algo dentro de mim. Poucas músicas fazem isso. Eu acho que é um bom processo pois eu amo tudo relacionado a música. Eu sei que tem muitos artistaspor aí que odeiam as músicas que eles gravam. Eu não me sinto dessa forma.
3- Qual foi sua idéia geral sobre o som desse disco?
Eu queria fazer algo com uma sonoridade nova para as boates ou algo que você coloca em seu carro quando você está saindo para a noite e que te deixa ansioso mas eu queria algo diferente de tudo que está por aí agora. Eu também queria experimentar todos os tipos de música que eu amo e esse é o motivo de você ouvir uma mistura de pop, hip-hop e dance no disco. Eu também realmente queria brincar com a minha voz e mudar o som ali e aqui, o que é muito divertido.
4- Podemos ouvir alguams coisas bem difernetes de música dance no álbum - por exemplo, o break dubstep de “Hold It Against Me”. Como você encontra esses sons novos?
Eu ouço muita música diferente de todo o mundo e eu acho que eu simplesmente coloco a minha atenção no que parece novo e o que me faz querer dançar. Eu realmente não queria gravar qualquer coisa nesse disco que poderia ser confundido com qualquer coisa que está por aí. Eu acho que os meus primeiros dois singles, “Hold It Against Me” e “Till The World Ends” são bem diferentes de qualquer coisa e eu acho que quando os meus fãs ouvirem o resto do Femme Fatale eles vão ver como cada música soa como algo novo.
5- Você ainda vai a boates? Que tipo de músicas dance você gosta?
Eu não vou mais tanto quanto antes mas quando eu vou, eu definitivamente gosto de ir para dançar. Eu sou uma pessoa que gosta de sentir algumas coisas quando se trata de música, então uma música tem que me fazer sentir algo que faça com que eu me apaixone por ela. Eu amo músicas dance com batidas pesadas e melodias bonitas. Essas são minhas favoritas.
6- Que tipo de música você ouve em casa?
Eu amo os Peas mas também amo Deadmau5. Eu acho que estou em todos os lugares. Ultimamente tenho ouvido Robyn e Adele sem parar mas eu também amo descobrir novos artistas que poucas pessoas conheçam. É uma das minhas coisas favoritas de se fazer pois é como fazer parte de um segredo. Alguns amigos e pessoas ao meu redor sempre me mostram novos artistas que eles amam e foi assim que eu fiquei sabendo da Sabi e acabei trabalhando com ela em “(Drop Dead) Beautiful”. Eu sempre quis trabalhar com um novo artista em um dos meus discos e ela é bem legal.
7- Como se deu a sua colaboração com o will.i.am? Como foi trabalhar com ele?
Os Peas fazem álbums pop/dance pegajosos, divertidos e eu AMO o estilo do will.i.am. Eu sempre quis fazer uma música com ele e eu amaria trabalhar mais vezes com ele no futuro. Ele é muito interessante.
O Dr. Luke se tornou um produtor de grande-nome desde o seu último disco - é diferente trabalhar com ele agora?
8- Na verdade não. Nós nos conhecemos por muito tempo. Muitas pessoas não sabem mas na realidade trabalhamos juntos quando eu estava gravando o “Blackout”. Ele foi incrível naquela época e ele só fica melhor durante os anos.
9- No último Outono Dr. Luke disse que “Eu quero (que o som) seja de certa forma pesado, e talvez um pouco mais profundo no eletrônico”. Você queria o mesmo para esse disco? Você acha que alcançou esse objetivo?
Quando sentamos pela primeira vez para falar sobre o Femme Fatale eu sabia que queria fazer um álbum dance acima de qualquer coisa que estava por aí mas que fosse único para mim e esse foi o motivo de eu ter sido tão exigente durante o processo de gravação. Eu só queria músicas com as quais eu me conectasse imediatamente. Eu também queria ter certeza que esse disco era completamente diferente do Circus ou qualquer coisa que eu já tenha gravado. Eu amo o Circus mas eu queria algo mais dark e diferente. Eu também queria fazer um álbum e não gravar diversas músicas e colocá-las nele. Eu acho que o Femme Fatale realmente tem uma conexão do começo ao fim.
10- O que acontece com o Max Martin que te deixa tão a vontade em trabalhar com ele? O quão maior foi o papel dele nesse álbum do que no Circus?
Max fez um papel enorme nesse álbum e ele está comigo desde o começo então existe um nível grande de confiança. Ele entende exatamente o que eu estou dizendo quando falo o que eu quero e não quero musicalmente. Suas melodias são incríveis e ele sempre vem com sons estranhos, que eu amo. O assobio de “I Wanna Go” ainda me surpreende toda a vez que eu escuto. Quem mais pensaria nisso? Não existe ninguém com que eu me sinta mais confortável de colaborar em estúdio.
11- Como você caracterizaria a relação em estúdio entre Max e Dr. Luke?
Eles são como ervilhas em uma vagem. É um amor entre homens não-sexual.

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